CERCA SANITÁRIA AO DISTRITO DE ÁGUA GRANDE E DESLOCAÇÃO INTER-ILHAS

De forma a diminuir a cadeia de contágio e reforçar as medidas de distanciamento social, o Governo são-tomense decretou, no dia 8 de maio, cerca sanitária ao distrito de Água Grande, a zona de maior número de infetados com covid-19 no país.
Com efeito o Despacho Conjunto n° 03/2020 determinou a cerca entre as 22 horas do dia 8 de maio (sexta-feira), às 5 horas do dia 11 de maio de 2020 (segunda-feira).
Durante esse período, só poderia haver entradas e saídas para os profissionais de saúde, pessoas em situações de emergência médica e para o abastecimento do distrito a nível de bens essenciais.

No entanto, nota-se que a evolução da pandemia da covid-19 em São Tomé e Príncipe, tem conhecido um aumento exponencial de casos positivos, sobretudo, em Água Grande.

Será que a cerca sanitária ao distrito de água grande produziu os resultados esperados?

Ainda antes da cerca sanitária e no decorrer do estado de emergência o governo determinou através de um comunicado do conselho de ministros do dia 21 de abril, que nenhum cidadão deveria deslocar-se de São Tomé para Região Autónoma de Príncipe e vice-versa, sem a realização prévia de testes rápidos ao Covid-19.

Entretanto, alguns naturais da ilha do Príncipe que se encontravam em São Tomé, fizeram testes e sem que soubessem o resultado foi-lhes permitido viajar para cidade de Santo António.

Será que foi acertada, a decisão das autoridades sanitárias santomenses?

Veja o vídeo com a opinião do cidadão Arlindo Bragança Gomes, Engenheiro, Ex- Embaixador de STP em Portugal, que exerce actualmente as funções de Chefe da Casa Civil do Presidente da República.

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2020-06-07

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